quinta-feira, 12 de março de 2015

Sequência simulando a evolução do ser humano

Até o século XIX os cientistas acreditavam que os seres humanos surgiram há apenas alguns milhares de anos e teriam aparência semelhante à que temos hoje. Isso mudou em 1859, quando o naturalista britânico Charles Darwin criou a teoria da evolução publicando o livro A origem das espécies por meio da seleção natural.
De acordo com o Darwin, todas as espécies de animais e vegetais se transformam ao longo do tempo. Cada nova geração tem sua herança genética colocada à prova pelas condições ambientais. Provavelmente somos descendentes dos mesmo antepassados dos chimpanzés atuais, ou seja descendentes dos macacos.
As transformações sofridas por nossos antepassados mais antigos não originaram apenas uma espécie, mas várias. De todas essas espécies apenas uma sobreviveu. O Homo Sapiens ou o Homo Sapiens moderno, à qual nós todos seres humanos pertencemos.
A evolução humana lembra uma árvore de muitos galhos, ou um caminho com várias bifurcações como na ilustração acima.
Basta uma parte apenas de um esqueleto para que os cientistas extraiam dele muitas informações. Eles conseguem muitas vezes tirar importantes conclusões com pequenas peças. A partir de um crânio é possível reconstruir um rosto e até saber se o esqueleto era ereto ou não. O tamanho de um fêmur indica a altura de um ser.

Nos laboratórios, as substâncias encontradas nos ossos ou junto a eles são examinadas com aparelhos que permitem chegar a conclusões sobre a época em que uma criatura viveu, sobre seu tipo de alimentação, sobre outros animais e vegetais da mesma época.

Os Homens das Cavernas
São chamados assim porque utilizavam cavernas para se proteger do frio, da chuva e dos animais. Nessa época, eles viviam basicamente da coleta de frutos e da caça de animais.
Eles não viviam em famílias, como ocorre hoje em grande parte do mundo. Ainda não havia a ideia de família, pois os seres humanos nem mesmo sabiam que seus filhos nasciam das relações sexuais entre homens e mulheres. Eles se organizavam em grupos maiores do que as famílias de hoje, nos quais se misturavam indivíduos sem relações de parentesco.
Algumas pessoas acreditam que apenas os textos deixados por nossos antepassados são fontes de informação confiáveis para escrever a História. Para caracterizar aas sociedades que existiram antes da invenção da escrita foi criado o termo "pré-história".
Nem todos os estudiosos concordam com essa ideia. Alguns afirmam que outros registros e objetos criados por sociedades sem escrita também dão informações sobre sua história. Entre os registros mais belos e interessantes estão as pinturas rupestres. Hoje podemos encontrar pinturas rupestres de milhares de anos em quase todos os continentes, inclusive no Brasil.
Assim não seria correto falar de "seres humanos pré-históricos", ja que se sabe que todos os seres humanos são capazes de criar objetos. O termo "pré-histórico" só deveria ser utilizado para fazer referência aos seres que viveram antes do humanos, como os dinossauros. Alguns autores continuam a utilizar a expressão para designar o período da história da humanidade anterior à invenção da escrita.

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